Rock in Rio termina com novo hino para chamar de seu:
Rock in Rio termina com novo hino para chamar de seu: 'Evidências' entra para história de festival; veja vídeo
No Dia Brasil, evento levou pela primeira vez cantores do sertanejo para seus palcos: Chitãozinho e Xororó foram o grande destaque da noite
Na estreia do Rock in Rio, em 1985, o festival foi palco de um dos momentos mais emblemáticos da história da música, quando Freddie Mercury, vocalista do Queen, conduziu o coro da multidão ao som de “Love of my life”. Agora, justamente na edição que comemorou seus 40 anos, o evento ganhou um novo hino, com uma canção que já era entoada por diversas gerações em caraoquês: "Evidências", de Chitãozinho e Xororó.
Na noite em que o sertanejo fez sua estreia no Palco Mundo, no Dia Brasil (21 do setembro), o público se uniu para cantar a música em um grande coro, aos moldes do que vimos há quatro décadas no primeiro Rock in Rio, com o Queen.
A comparação entre "Evidências" e o famoso momento do Queen no Rock in Rio de 1985 surgiu naturalmente para algumas pessoas na Cidade do Rock.
— Acho que esse momento vai se comparar ao coro com Freddie Mercury em 1985. Eu particularmente gosto de heavy metal. Mas essa música ("Evidências") roubou o coração da galera. Todo mundo sabe cantar — ponderou a fonoaudióloga carioca Andrea Gonçalves, de 49 anos.
Para muitas pessoas, o show de Chitãozinho e Xororó no Rock in Rio 2024 foi um divisor de águas na história do festival.
— Foi um momento histórico porque é a primeira vez do sertanejo no Rock in Rio, e acho que não tinha ninguém melhor para representar do que Chitãozinho e Xororó — afirma a publicitária Carolina Fernandes, de 40 anos, que acredita que a apresentação uniu diferentes públicos: — Confesso que não vim ao Rock in Rio por conta do sertanejo, mas "Evidências" no final do show lacrou muito. A galera comprou, foi emocionante.
A aceitação do sertanejo no festival, que historicamente tem raízes no rock, reflete a diversidade musical que o evento busca abraçar. Fabio Renato, empresário de 26 anos, resume sua experiência pela primeira vez no festival, assim como o gênero que ama:
— Valeu muito a pena viajar até aqui. Acho que a galera abraçou o sertanejo. Tomara que chamem o Leonardo na próxima!